O vento vinha ventando
Rasgando as antigas cortinas de tule,
Ainda mais forte em seu sopro do que sempre.
Rasgando as antigas cortinas de tule,
Ainda mais forte em seu sopro do que sempre.
Caía-me bem em meu cavalheirismo estúpido,
Algo assim era como uma brisa leve e só me fazia bem.
Outros diriam mais tarde ser realmente estupidez,
Mas eu sempre soube que se tratava de algo mais.
Era uma época medíocre em que entrava,
O vento ventava mais fraco e suavizava,
Espíritos se inflamavam menos e menos freqüentemente.
Eu estava velho. Antigo em meus hábitos antigos nesse meio.
Olhei então para o passado e decidi que era tempo de modernizar:
Se não pudesse mais viver de vento, variaria de forma e alimento,
Mudaria completamente.
O vento, antes brisa, agora era catástrofe.
Fui caindo lentamente. Dez vezes cai por cem anos.
Decadência de uma existência desde sempre vã,
Agora assombrava o que era antes iluminado.
Iluministas trouxeram ainda mais sombras,
Românticos, uma vela,
Contemporâneos, a morte.
Algo assim era como uma brisa leve e só me fazia bem.
Outros diriam mais tarde ser realmente estupidez,
Mas eu sempre soube que se tratava de algo mais.
Era uma época medíocre em que entrava,
O vento ventava mais fraco e suavizava,
Espíritos se inflamavam menos e menos freqüentemente.
Eu estava velho. Antigo em meus hábitos antigos nesse meio.
Olhei então para o passado e decidi que era tempo de modernizar:
Se não pudesse mais viver de vento, variaria de forma e alimento,
Mudaria completamente.
O vento, antes brisa, agora era catástrofe.
Fui caindo lentamente. Dez vezes cai por cem anos.
Decadência de uma existência desde sempre vã,
Agora assombrava o que era antes iluminado.
Iluministas trouxeram ainda mais sombras,
Românticos, uma vela,
Contemporâneos, a morte.
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